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Romanelli é reeleito presidente do Fonset


Secretário de Estado do Trabalho do Paraná e deputado estadual, Romanelli foi escolhido pelos secretários de Trabalho de todos os estados, além do Distrito Federal

Rio de Janeiro — O deputado estadual e secretário de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária do Paraná, Luiz Claudio Romanelli foi reeleito sexta-feira, presidente do Fórum Nacional de Secretários de Estado do Trabalho (Fonset). A recondução dele ao cargo aconteceu durante a reunião do 89º Fórum Nacional de Secretários de Estado do Trabalho, que contou com a presença do ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, no Windsor Hotel da Avenida Atlântica, em Copacabana, Rio de Janeiro.
Pelas redes sociais, Romanelli agradeceu à confiança dos secretários estaduais do Trabalho que o reelegeram para a função. “Quero agradecer aos secretários e secretárias estaduais do Trabalho pela confiança, pois me reelegeram presidente do Fonset”, twittou.
Durante a reunião, o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, destacou a importância da promoção de ações conjuntas visando garantir que os serviços prestados pelo MTE cheguem a todos os municípios do país: “O MTE e as Secretarias estaduais de Trabalho precisam criar ações conjuntas para melhorar os serviços e fazer com que os mesmo cheguem em todos os municípios brasileiros”.
Sistema Nacional de Emprego — Realizado anualmente, o evento ocorrido no Rio de Janeiro reuniu representantes das Secretarias de Estado de Trabalho para discutir a política pública de emprego e a execução dos vários programas que integram o Sistema Público de Emprego (Sine) em todo país. De acordo com o presidente do Fonset, deputado Luiz Claudio Romanelli, secretário do Trabalho, Emprego e Economia Solidária do Paraná, é preciso redefinir o modelo do atendimento ao trabalhador nos 1500 postos da rede Sine em todo o país, que atualmente é “muito precário” e “varia muito de Estado para Estado”.
“Nós queremos articular um projeto de lei de iniciativa do Ministério do Trabalho, do Poder Executivo Federal, para definir claramente o papel da União, dos Estados e dos municípios e a forma que se dá o cofinanciamento. Ou seja, criar um Sistema Único do Trabalho, e daí poder articular as ações de intermediação da mão de obra e poder fazer de fato a habilitação do trabalhador que requer o seguro-desemprego”.
O Sine foi criado em 1975 para intermediar a contratação de mão de obra, organizar um sistema de informações sobre o mercado de trabalho, identificar o trabalhador e oferecer subsídios para programas de qualificação profissional. A administração da rede é feita pelo Ministério do Trabalho, que mantém convênios com os estados e alguns municípios. Mas, segundo Romanelli, os recursos transferidos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) diminuíram 78% na última década e a rede está fragilizada.
“O nosso desafio é fazer com que esse trabalhador desempregado saiba aonde está a vaga, tem que aproximar esse trabalhador. Por isso que um posto do Sine ou uma agência do trabalhador é fundamental para fazer com que o trabalhador não só vá requerer o seu benefício do pagamento do seguro-desemprego, mas que ele possa ter ali também um curso de qualificação profissional, que ele possa ter a vaga no mercado de trabalho e, muitas vezes, adequar o trabalhador à vaga”.
Romanelli explica que a reunião do Fonset debateu também formas de contribuir para a qualificação profissional, dentro do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec), do governo federal. “O governo federal agiu muito corretamente em poder contratar quem de fato entende de qualificação que é o sistema S, mas, ao mesmo tempo, nós temos que aproximar esta área de educação para o trabalho do mundo do trabalho, ou seja, promover um encontro para poder dar mais efetividade nesta política de qualificação profissional”, conclui Romanelli.
“Sistema S” é o conjunto de 11 instituições de categorias profissionais, como o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
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