Alunos vão às ruas contra a dengue
Na Escola Municipal Professor José Gasparini, a lição tem sido o combate ao mosquito Aedes aegypti
Estudantes e professores fizeram uma passeata para conscientizar os moradores
Londrina - Nesta semana, a tarefa de casa para todos os alunos da Escola Municipal Professor José Gasparini, no Conjunto Farid Libos (zona norte de Londrina), foi de combate ao mosquito Aedes aegypti. Em sala de aula, eles aprenderam sobre a dengue e as formas de evitar uma proliferação. Em casa, deveriam repassar essas informações para toda a família. Além disso, confeccionaram cartazes e panfletos que foram distribuídos ontem pela manhã em uma passeata pelo bairro. Ao todo, 265 alunos do Ensino Infantil até o 5º ano, percorreram as ruas no entorno da escola.
"Com todas as notícias que temos acompanhado sobre a dengue em nosso município, passamos a dar mais ênfase ao tema e acreditamos que os alunos assimilam melhor o assunto por meio de projetos e atividades mais concretas", disse a professora Danielle Brunello de Assis.
Em toda a escola, quatro panfletos foram selecionados para serem repassados à comunidade. Um deles é de autoria de Luis Gustavo de Oliveira Figueiredo, de 9 anos. "A dengue não é bem-vinda é por isso que eu fiz esse cartaz que diz ‘bata a porta na cara da dengue’", contou o estudante, apontando o desenho de uma residência feito a mão.
A aluna Mirieli Nicole Yuwamoto Rodrigues, de 11 anos, confeccionou um mosquito da dengue com garrafa pet e outros materiais recicláveis. Apesar da timidez, demonstrou que a lição está na ponta da língua. "Esse mosquito passa doença e bota ovo onde tem água parada. É por isso que todo mundo tem que cuidar do quintal", explicou.
Na visão da diretora Valéria Duarte Vacario, os estudantes são multiplicadores no bairro e por isso devem estar bem orientados e conscientes. Segundo ela, neste ano, os alunos também já participaram de dois mutirões de limpeza na escola e nas calçadas ao redor. "Além deles levarem todo esse aprendizado para casa, temos a certeza que estamos formando-os para o futuro", afirmou.
Cuidado
No Farid Libos, onde está localizada a escola municipal, há muitos terrenos baldios e fundos de vale. Não é difícil, portanto, encontrar vários pontos irregulares de descarte de lixo.
Esta realidade é mais um fator estimulante para que a escola reforce os cuidados contra a dengue. "A iniciativa é muito boa porque meu filho estuda lá e vejo que ele aprendeu mesmo. Acho que um assunto como esse deve ser reforçado sempre, principalmente com as crianças, que acabam trazendo esse aprendizado para as famílias", comentou Célia Alessandra Góis.
Moradora há três anos no bairro, a dona de casa vê com bons olhos a passeata dos alunos, pois a poucos metros de sua residência há descarte de lixo constantemente. "É um descaso da própria população", reclamou.
Célia conta ainda que fez exames recentemente e aguarda o resultado da sorologia. "Estou com suspeita de dengue, apesar dos sintomas terem melhorado nos últimos dias. Quando a gente passa por isso, fica mais preocupada e crítica, inclusive com o quintal dos vizinhos. Eu cuido do meu, mas e os demais? É preciso conscientizar."
"Com todas as notícias que temos acompanhado sobre a dengue em nosso município, passamos a dar mais ênfase ao tema e acreditamos que os alunos assimilam melhor o assunto por meio de projetos e atividades mais concretas", disse a professora Danielle Brunello de Assis.
Em toda a escola, quatro panfletos foram selecionados para serem repassados à comunidade. Um deles é de autoria de Luis Gustavo de Oliveira Figueiredo, de 9 anos. "A dengue não é bem-vinda é por isso que eu fiz esse cartaz que diz ‘bata a porta na cara da dengue’", contou o estudante, apontando o desenho de uma residência feito a mão.
A aluna Mirieli Nicole Yuwamoto Rodrigues, de 11 anos, confeccionou um mosquito da dengue com garrafa pet e outros materiais recicláveis. Apesar da timidez, demonstrou que a lição está na ponta da língua. "Esse mosquito passa doença e bota ovo onde tem água parada. É por isso que todo mundo tem que cuidar do quintal", explicou.
Na visão da diretora Valéria Duarte Vacario, os estudantes são multiplicadores no bairro e por isso devem estar bem orientados e conscientes. Segundo ela, neste ano, os alunos também já participaram de dois mutirões de limpeza na escola e nas calçadas ao redor. "Além deles levarem todo esse aprendizado para casa, temos a certeza que estamos formando-os para o futuro", afirmou.
Cuidado
No Farid Libos, onde está localizada a escola municipal, há muitos terrenos baldios e fundos de vale. Não é difícil, portanto, encontrar vários pontos irregulares de descarte de lixo.
Esta realidade é mais um fator estimulante para que a escola reforce os cuidados contra a dengue. "A iniciativa é muito boa porque meu filho estuda lá e vejo que ele aprendeu mesmo. Acho que um assunto como esse deve ser reforçado sempre, principalmente com as crianças, que acabam trazendo esse aprendizado para as famílias", comentou Célia Alessandra Góis.
Moradora há três anos no bairro, a dona de casa vê com bons olhos a passeata dos alunos, pois a poucos metros de sua residência há descarte de lixo constantemente. "É um descaso da própria população", reclamou.
Célia conta ainda que fez exames recentemente e aguarda o resultado da sorologia. "Estou com suspeita de dengue, apesar dos sintomas terem melhorado nos últimos dias. Quando a gente passa por isso, fica mais preocupada e crítica, inclusive com o quintal dos vizinhos. Eu cuido do meu, mas e os demais? É preciso conscientizar."
Micaela Orikasa
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
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