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Brasil luta pelo título no polo aquático

Toronto - A última vez que o Brasil conquistou a medalha de ouro no polo aquático dos Jogos Pan-Americanos foi em 1963, em São Paulo. Agora, após 52 anos, a equipe masculina encontra o mesmo adversário, os Estados Unidos, hoje, às 21 horas (de Brasília), em Toronto, no Canadá, para tentar quebrar o jejum.

O time brasileiro conta com vários talentos, incluindo jogadores naturalizados, e tem no banco de reservas o técnico croata Ratko Rudic, quatro vezes campeão olímpico. Mas para fazer bonito na decisão, a aposta é no goleiro Bin Laden, apelido que ganhou o carioca Vinicius Antonelli logo que começou na modalidade, aos 11 anos.

"Quando passei a jogar, foi na época dos ataques de 11 de setembro. Aí diziam que o goleiro do polo aquático tinha de ser louco e começaram a me chamar de Bin Laden. Era calouro, um pouco rebelde, e não teve jeito. O apelido pegou e ficou até hoje", revelou Vinicius.

Nos últimos meses, o Brasil teve grande evolução graças à chegada do técnico croata e de jogadores que já atuaram por outras seleções, mas têm algum parentesco com o Brasil como o capitão Felipe Perrone, Ives Alonso, Paulo Salemi e Adria Delgado. O caso mais atípico é o do croata Josip Vrlic, que não tem parentesco com o Brasil.

BRONZE

A primeira medalha conquistada nas piscinas pelo Brasil em Toronto ontem não envolveu só natação, mas também bola e muito contato físico. Afinal, a seleção brasileira feminina de polo aquático garantiu a medalha de bronze ao vencer Cuba por 9 a 6, na disputa pelo terceiro lugar.
Paulo Favero
Agência Estado-FOLHA DE LONDRINA
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