Empresas de internet faturam mais que de outros setores
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| João Paulo Arraes e Galleger Ilhe, da Bis2Bis: crescimento acima dos três dígitos |
Dados da Associação Brasileira de Internet mostram que companhias do segmento faturaram R$ 120 bilhões ano passado


João Paulo Arraes e Galleger Ilhe, da Bis2Bis: crescimento acima dos três dígitos
As empresas do setor de internet tiveram faturamento maior que 80% dos setores da economia em 2014, como de alimentação, confecção de vestuário, fabricação de produtos farmacêuticos, transporte aéreo, entre outros. A informação é de estudo divulgado essa semana pela Associação Brasileira de Internet (Abranet). O faturamento das empresas do segmento chegou a R$ 120,5 bilhões no ano passado, valor que representa 1,45% dos R$ 8,28 trilhões faturados por todas as empresas brasileiras no mesmo ano. O resultado representa ainda um crescimento de 12% em relação ao ano anterior.
A maioria das empresas de internet no Brasil é de microempresas, com faturamento anual de até R$ 360 mil. Os dados apontam que 79,2% de todo o faturamento do setor se concentra em empresas de Tecnologia da Informação. O restante fica com as empresas de Comunicação. O número de estabelecimentos aumentou quase 8% em relação a 2013 e terminou o ano em 139.733. De acordo com o estudo, as empresas de internet geram mais de 19 mil novos postos de trabalho por ano. O salário médio nessas empresas é de R$ 3,1 mil.
Para o presidente do Conselho Consultivo Superior da Abranet, Eduardo Neger, o faturamento expressivo no setor de empresas do setor se deve à maior adesão das pessoas à tecnologia e a aplicações "que fazem sentido ao usuário". "Sempre brinco que as pessoas não passam um dia sem usar uma ferramenta de nossos associados."
Mesmo com o cenário obscuro da economia em 2015, as empresas de internet não deixarão de crescer, afirma Neger. "Quando falamos de empresas de internet, até hoje não tivemos decréscimo. Sofremos um pouco com a questão da desoneração da folha de pagamento, houve uma reoneração. Mas a demanda continua grande. Os projetos podem ir mais devagar, mas o setor vai continuar crescendo. Não tanto quanto no ano anterior, mas mais que os outros setores econômicos."
A empresa londrinense que provê serviços de plataforma de e-commerce no Brasil e em países do exterior Bis2Bis apresenta crescimento acima dos três dígitos há mais de sete anos, afirma o diretor comercial, Galleger Ilhe. Os resultados, segundo ele, foram atingidos utilizando apenas recursos próprios. Recentemente, a empresa adquiriu uma sede própria, de mais de 1.000 m². Hoje, conta com mais de 120 colaboradores e tem mais de 50 vagas em aberto. "Em nosso setor, não existe retração, e sim inovação", salienta Ilhe. Para o diretor, o setor de empresas de internet cresce à medida que os clientes se desenvolvem com a inovação de seus negócios.
Esta é também a opinião de Leonardo Sanches dos Santos, sócio-proprietário da Lean Work, empresa que atua há quase um ano com plataformas de e-commerce, software customizado e integração de sistemas em Londrina. "As empresas do nosso setor têm crescimento maior porque, para saírem da crise, as companhias buscam alternativas na área de TI." Além de comemorar os resultados obtidos pela empresa até agora - principalmente em termos de conquista de novos clientes -, Santos afirma já estar perto das metas traçadas para 2015.
A maioria das empresas de internet no Brasil é de microempresas, com faturamento anual de até R$ 360 mil. Os dados apontam que 79,2% de todo o faturamento do setor se concentra em empresas de Tecnologia da Informação. O restante fica com as empresas de Comunicação. O número de estabelecimentos aumentou quase 8% em relação a 2013 e terminou o ano em 139.733. De acordo com o estudo, as empresas de internet geram mais de 19 mil novos postos de trabalho por ano. O salário médio nessas empresas é de R$ 3,1 mil.
Para o presidente do Conselho Consultivo Superior da Abranet, Eduardo Neger, o faturamento expressivo no setor de empresas do setor se deve à maior adesão das pessoas à tecnologia e a aplicações "que fazem sentido ao usuário". "Sempre brinco que as pessoas não passam um dia sem usar uma ferramenta de nossos associados."
Mesmo com o cenário obscuro da economia em 2015, as empresas de internet não deixarão de crescer, afirma Neger. "Quando falamos de empresas de internet, até hoje não tivemos decréscimo. Sofremos um pouco com a questão da desoneração da folha de pagamento, houve uma reoneração. Mas a demanda continua grande. Os projetos podem ir mais devagar, mas o setor vai continuar crescendo. Não tanto quanto no ano anterior, mas mais que os outros setores econômicos."
A empresa londrinense que provê serviços de plataforma de e-commerce no Brasil e em países do exterior Bis2Bis apresenta crescimento acima dos três dígitos há mais de sete anos, afirma o diretor comercial, Galleger Ilhe. Os resultados, segundo ele, foram atingidos utilizando apenas recursos próprios. Recentemente, a empresa adquiriu uma sede própria, de mais de 1.000 m². Hoje, conta com mais de 120 colaboradores e tem mais de 50 vagas em aberto. "Em nosso setor, não existe retração, e sim inovação", salienta Ilhe. Para o diretor, o setor de empresas de internet cresce à medida que os clientes se desenvolvem com a inovação de seus negócios.
Esta é também a opinião de Leonardo Sanches dos Santos, sócio-proprietário da Lean Work, empresa que atua há quase um ano com plataformas de e-commerce, software customizado e integração de sistemas em Londrina. "As empresas do nosso setor têm crescimento maior porque, para saírem da crise, as companhias buscam alternativas na área de TI." Além de comemorar os resultados obtidos pela empresa até agora - principalmente em termos de conquista de novos clientes -, Santos afirma já estar perto das metas traçadas para 2015.
Mie Francine Chiba
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA


