Funcionários dos Correios no PR descartam aderir à greve nacional
Em assembleias realizadas ontem, regionais do Sintcom-PR de Curitiba, Londrina e Guarapuava aceitam proposta que eleva o piso a R$ 1.234

Em Londrina, greve foi descartada em duas assembleias realizadas ontem: proposta da empresa ainda não havia convencido funcionários de Maringá
Curitiba e Londrina - O Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR) realizou assembleias ontem, nas maiores cidades do Estado, para que os funcionários da empresa pudessem decidir se entrariam em greve a partir da zero hora de hoje. E a julgar pelas decisões anunciadas ontem à noite pelos regionais sindicais de Curitiba, Londrina e Guarapuava, o Paraná não irá aderir à greve nacional. Apenas em Maringá a tendência era de apoio à paralisação. Pelo menos em seis estados a categoria votou por entrar em greve a partir de hoje.
A orientação do Sintcom-PR era para que os trabalhadores rejeitassem o reajuste oferecido de 3% em agosto deste ano (retroativo) e 3% em janeiro de 2016. A empresa também ofereceu reajuste no Vale Alimentação/Refeição de 9,56%.
Segundo o diretor regional de Londrina, Fabiano Batista Silvério, a reivindicação do sindicato é de reposição de 9,5%, conforme a inflação, mais 3% de aumento real, totalizando 12,5% de reajuste salarial. "Já a proposta da empresa é de gratificação de R$ 150 até dezembro e a incorporação de R$ 100 nos salários a partir de janeiro. Assim, o piso deve subir para R$ 1,234,00", informou.
Já a diretora do Sintcom em Maringá, Maria Izabel Peliçon, explicou que insatisfação da categoria na regional não era apenas com o índice de reposição salarial. Ela disse que desagradou também a proposta dos Correios de passar a cobrar mensalidade no plano de saúde dos empregados e aumentar o valor da participação deles no pagamento dos procedimentos realizados, como consultas médicas e exames.
Marcos Paim, assessor de comunicação dos Correios em Curitiba, explicou que, mesmo que a decisão das assembleias apontassem para uma greve, a empresa tem um plano de contingência para continuar atendendo a população, pois as agências continuarão abertas para prestação dos serviços. Ele lembrou não haveria prejuízo para a sociedade se a paralisação persistisse por vários dias, pois os Correios fariam uma reavaliação para ajustar os serviços, priorizando a entrega de encomendas e sedex.
A regional de Londrina aceitou a proposta da empresa nas duas assembleias realizadas ontem, uma no início da tarde, e outra à noite. "O atendimento em Londrina continua mesmo com a paralisação em outras regiões do Estado. Existe o receio da categoria que as negociações não avancem", comentou o diretor Fabiano Batista Silvério.
A orientação do Sintcom-PR era para que os trabalhadores rejeitassem o reajuste oferecido de 3% em agosto deste ano (retroativo) e 3% em janeiro de 2016. A empresa também ofereceu reajuste no Vale Alimentação/Refeição de 9,56%.
Segundo o diretor regional de Londrina, Fabiano Batista Silvério, a reivindicação do sindicato é de reposição de 9,5%, conforme a inflação, mais 3% de aumento real, totalizando 12,5% de reajuste salarial. "Já a proposta da empresa é de gratificação de R$ 150 até dezembro e a incorporação de R$ 100 nos salários a partir de janeiro. Assim, o piso deve subir para R$ 1,234,00", informou.
Já a diretora do Sintcom em Maringá, Maria Izabel Peliçon, explicou que insatisfação da categoria na regional não era apenas com o índice de reposição salarial. Ela disse que desagradou também a proposta dos Correios de passar a cobrar mensalidade no plano de saúde dos empregados e aumentar o valor da participação deles no pagamento dos procedimentos realizados, como consultas médicas e exames.
Marcos Paim, assessor de comunicação dos Correios em Curitiba, explicou que, mesmo que a decisão das assembleias apontassem para uma greve, a empresa tem um plano de contingência para continuar atendendo a população, pois as agências continuarão abertas para prestação dos serviços. Ele lembrou não haveria prejuízo para a sociedade se a paralisação persistisse por vários dias, pois os Correios fariam uma reavaliação para ajustar os serviços, priorizando a entrega de encomendas e sedex.
LONDRINA
A regional de Londrina aceitou a proposta da empresa nas duas assembleias realizadas ontem, uma no início da tarde, e outra à noite. "O atendimento em Londrina continua mesmo com a paralisação em outras regiões do Estado. Existe o receio da categoria que as negociações não avancem", comentou o diretor Fabiano Batista Silvério.
Adriana De Cunto e Rafael Fantin
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA



