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Conselho de Direitos Humanos do PR pede a interdição completa da PEL II

O Conselho de Direitos Humanos do Paraná pediu a interdição da unidade 2 da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 2), no norte do Paraná, nesta terça-feira (29). O presídio foiparcialmente destruído durante a rebelião que ocorreu no início de outubro de 2015. Além do pedido, a comissão ainda entregou um relatório sobre as condições da unidade.
Fotos realizadas recentemente mostram os escombros de um local onde foi a enfermaria. As imagens mostram ainda uma sala repleta de colchões velhos e sacos plásticos onde antes da rebelião funcionava uma oficina. Depois de quase seis meses da rebelião, pouco ou quase nada foi feito em um dos blocos da penitenciária.

“Se o estado não tem condições de manter esses presos que os liberte”, enfatiza Carlos Henrique Santana, membro do Conselho de Direitos Humanos do
 Paraná.
No relatório sobre as condições da PEL 2 apresentado indica que, entre outros problemas, estão a sujeira, pouca ventilação e muita umidade. O documento pede a interdição da penitenciária.
Além do Conselho, o Ministério Público do Paraná e a Ordem dos Advogados do Brasil também cobram providências sobre um surto de tuberculose no presídio. Oito casos suspeitos são monitorados e um preso morreu.
“O rapaz que morreu estava detido, sob a custódia do estado. Gostaria que alguém fosse responsabilizado por isso”, diz Santana.
Depois da rebelião, os presos ficaram nos pátios da unidade. A Secretaria de Segurança Pública (Sesp) afirmou que atualmente todos os 781 detentos estão em celas. Relata ainda que com a enfermaria destruída, uma sala foi adaptada para o atendimento de saúde.
A Sesp informou que vai abrir uma licitação para reformar o presídio, mas não disse quando o processo será realizado. O custo máximo previsto para a realização da obra é de R$ 2,7 milhões.
A Secretaria também afirmou que todo presídio foi limpo e a entrada de funcionários no bloco 1 não é permitida, porque o local está interditado, pois há risco de desmoronamento.
FONTE - GLOBO.COM
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