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DESCASO - Municípios formam consórcio

Nove municípios da região Norte formaram um consórcio para implantação de um aterro sanitário. O Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos de Gerenciamento Integrado conta com a participação de Prado Ferreira, Miraselva, Florestópolis, Porecatu, Jaguapitã, Guaraci, Centenário do Sul, Cafeara e Lupionópolis.
O consórcio já solicitou ao IAP a licença de instalação, mas ainda não iniciou os trabalhos porque a área de 30 mil metros quadrados está em processo judicial de desapropriação. O consórcio pretende buscar recursos federais para viabilizar o projeto.
Pelo plano de trabalho, o aterro terá vida útil de 30 anos, mas os municípios participantes precisam implantar as suas coletas seletivas. A gestora de projetos e convênios de Prado Ferreira, Magna Regina de Moura Gonzales, não cita valores do investimento, mas informa que os consorciados estão discutindo a implantação da CTR há dois anos. Enquanto não entra em funcionamento, cada município vem administrando a destinação de seus resíduos.
Em Prado Ferreira, por exemplo, os resíduos são depositados no lixão da cidade e, em Cafeara, a Prefeitura contratou uma empresa para dar a destinação final. "A empresa contratada envia o lixo para o aterro em Maringá (Noroeste). Seria muito complicado para o município manter um aterro próprio, pois o gasto com funcionários é muito alto", disse Marcos Rogério Soares, contador da Prefeitura de Cafeara.

GERENCIAMENTO
A Prefeitura de Bom Sucesso está elaborando um plano para definir as diretrizes sobre o gerenciamento do resíduo. A cidade ainda não tem coleta seletiva. De acordo com o vice-prefeito Alduino Lucio Romani, foi encaminhado ao MP uma proposta de compactação de resíduo depositado no lixão. Ele comentou que havia a proposta de terceirizar a implantação do aterro sanitário, mas a ideia foi rejeitada em uma audiência pública.
Em Primeiro de Maio, o MP move uma ação civil pública contra a prefeitura cobrando adequações. De acordo com a secretária de Meio Ambiente, Jane Piscinini Molin, o município "possui aterro sanitário, mas com dificuldade de gerenciamento". No entanto, o IAP informou que o local não tem licenciamento ambiental.
A secretária afirmou, em nota, que "estuda-se a possibilidade de adequação do espaço existente, visto que o município não dispõe de terreno que corresponda às normas exigidas pelos órgãos competentes."
O município possui coleta seletiva desde 2014 em 100% da cidade. O serviço é realizado pela Associação de Recicladores Caminho para o Futuro.
Aline Machado Parodi
Reportagem Local
FOLHA DE LONDRINA

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