Enade deve passar a contar para alunos
Ipojuca, PE - A nota do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), avaliação federal voltada para concluintes do ensino superior, deve passar a contar no currículo dos universitários. Atualmente, o desempenho na prova não vale para o aluno, embora os estudantes sejam obrigados a fazê-la. A mudança está em análise no Ministério da Educação (MEC), mas ainda não tem data para ocorrer. O Enade é o principal fator no cálculo dos indicadores de qualidade das instituições de ensino.
De acordo com Marco Antonio de Oliveira, secretário de de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, a pasta pretende qualificar a participação no exame. "Hoje, ou os estudantes fazem de forma artificial o exame, ou nem fazem. Queremos tornar a participação obrigatória e que valha para o estudante", disse Oliveira no Congresso Brasileiro de Educação Superior Particular, em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife, em Pernambuco.
Uma das iniciativas em estudo é transformar, inicialmente, a nota do Enade em certificação dos cursos de ensino a distância (EAD). Mas outras formas de validação da nota estão em estudo, como tornar a nota critério para ingresso na pós-graduação.
A participação efetiva no Enade sempre foi um problema para a avaliação das instituições de ensino superior. A nota compõe mais da metade do Conceito Preliminar do Curso (CPC), indicador de qualidade dos cursos e adotado na regulação das instituições. Como a nota da prova não vale para o estudante, muitos deixam o exame em branco - prejudicando as condições de avaliação da instituição.
Em dezembro, o MEC já havia indicado a intenção de tornar o Enade obrigatório para todos os concluintes. Hoje, a prova é realizada anualmente por um grupo de cursos, que se repete a cada três anos. A criação de um Enade digital seria a solução. Segundo Oliveira, o MEC pretende criar mecanismos de acompanhamento dos alunos já formados. Índices de evasão, por exemplo, podem ser agregados na avaliação dos cursos.
De acordo com Marco Antonio de Oliveira, secretário de de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, a pasta pretende qualificar a participação no exame. "Hoje, ou os estudantes fazem de forma artificial o exame, ou nem fazem. Queremos tornar a participação obrigatória e que valha para o estudante", disse Oliveira no Congresso Brasileiro de Educação Superior Particular, em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife, em Pernambuco.
Uma das iniciativas em estudo é transformar, inicialmente, a nota do Enade em certificação dos cursos de ensino a distância (EAD). Mas outras formas de validação da nota estão em estudo, como tornar a nota critério para ingresso na pós-graduação.
A participação efetiva no Enade sempre foi um problema para a avaliação das instituições de ensino superior. A nota compõe mais da metade do Conceito Preliminar do Curso (CPC), indicador de qualidade dos cursos e adotado na regulação das instituições. Como a nota da prova não vale para o estudante, muitos deixam o exame em branco - prejudicando as condições de avaliação da instituição.
Em dezembro, o MEC já havia indicado a intenção de tornar o Enade obrigatório para todos os concluintes. Hoje, a prova é realizada anualmente por um grupo de cursos, que se repete a cada três anos. A criação de um Enade digital seria a solução. Segundo Oliveira, o MEC pretende criar mecanismos de acompanhamento dos alunos já formados. Índices de evasão, por exemplo, podem ser agregados na avaliação dos cursos.
Paulo Saldaña
Folhapress/folha de londrinanov
Folhapress/folha de londrinanov
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