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Equador decreta estado de exceção após terremoto matar mais de 245


Luis Acosta/AFP
Bombeiros atuam no resgate de vítimas entre escombros em Guayaquil

São Paulo - Pelo menos 246 pessoas morreram e 1.557 ficaram feridas devido ao terremoto de magnitude 7,8 que atingiu o litoral do Equador na noite de sábado. Foi o maior abalo sísmico a atingir o país sul-americano desde 1979.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o principal tremor ocorreu no mar, a 22 km de Muisne (a 394 km da capital Quito), na província de Esmeraldas, às 18h58 locais (20h58 em Brasília), a 19,2 km de profundidade. O alerta de tsunami decorrente foi suspenso três horas depois.
O terremoto causou destruição nas províncias de Esmeraldas, Santa Elena, Manabí, Los Rios e Guayas, que inclui a maior cidade do país, Guayaquil. Houve danos menores em Quito, a 2.800 m de altitude, mas sem vítimas.
A mais afetada foi a cidade turística de Pedernales, onde 80% das construções e da infraestrutura foram destruídas. Devido ao abalo sísmico, o presidente Rafael Correa decretou estado de exceção em todo o país "para garantir a ordem pública". "A prioridade é resgatar as pessoas dos escombros. Tudo pode ser reconstruído, mas vidas não podem ser recuperadas, e isto é o que mais nos machuca", escreveu em sua conta no Twitter. Aproximadamente 14,5 mil policiais e soldados foram mobilizados para manter a ordem na região.
Folhapress/FOLHA DE LONDRINA

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