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Defensoria Pública começa a atuar este mês em Cornélio


Dois profissionais serão responsáveis pelo atendimento jurídico da população carente

Lis Sayuri/13-06-2014
Cornélio Procópio é um dos quatro municípios beneficiados com o trabalho dos defensores públicos nomeados pelo governo estadual

Cornélio Procópio, no Norte Pioneiro, é um dos quatro municípios paranaenses que passam a contar com a Defensoria Pública do Estado. Em abril, o governo estadual nomeou 42 defensores públicos aprovados no concurso realizado em 2014, que vão reforçar o atendimento nas comarcas existentes, e atuarem nas novas unidades. Além de Cornélio, Francisco Beltrão (Sudoeste), Apucarana (Centro-Norte) e Campo Mourão (Noroeste) também foram beneficiadas.
Os defensores públicos vão reforçar o atendimento às pessoas carentes da região. Hoje, quem precisa de assistência jurídica gratuita conta apenas com os núcleos de praticas jurídicas das faculdades de Direito.
De acordo com informações da assessoria da Defensoria Pública do Paraná, sempre que uma sede é aberta são nomeados no mínimo dois profissionais. A Defensoria também informou que este número permite o atendimento em quase todas as áreas: Criminal, Família, Infância e Juventude, Cível e Fazenda Pública. Eles também vão atender a população de Sertaneja (5,7 mil habitantes) e Leópolis (4,1 mil), que fazem parte da comarca de Cornélio Procópio. Em Cornélio são 48 mil habitantes.
Lucas Matheus Molina e Mariela Marins devem iniciar o atendimento à comunidade em meados deste mês. Por enquanto, eles estão fazendo os ajustes da sede da Defensoria na cidade. A Defensoria Pública está concluindo os trâmites para locação de um imóvel. Enquanto isso, a Prefeitura vai ceder um espaço.
"Fomos muito bem acolhidos e percebemos que os demais atores do sistema de justiça estão bem animados com a nossa chegada. Esperamos corresponder às expectativas e prestar um serviço de qualidade, a fim de que as pessoas mais carentes possam ter o mesmo amparo jurídico para a solução das questões do dia a dia que aqueles que podem pagar um bom advogado", comentou Molina, em entrevista por e-mail.
O defensor acredita que a procura pelos serviços será gradativa. "A população precisa se conscientizar sobre seus direitos e sobre o papel da Defensoria para que, então, possa dela se socorrer", disse. "Esperamos colaborar com a educação em direitos da população carente e acreditamos que, ao longo do tempo, as pessoas passarão a ter mais familiaridade com a instituição, razão pela qual a expectativa é de que a procura aumente."
Os defensores devem contam com uma equipe técnica com assessores jurídicos, psicólogos e assistentes sociais, além de estagiários de Direito.
Aline Machado Parodi
Reportagem Local/FOLHA DE LONDRINA

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