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Os 'vilões' do trânsito em Cornélio




Levantamento da PM aponta que principais infrações estão relacionadas ao cinto de segurança e ao celular

Fotos: Rubia Pimenta
Para a PM, autuações nas cidades de pequeno e médio porte estão relacionadas, geralmente, à falta de conscientização dos motoristas
Aspirante Karine Silva: medidas de proteção

Cornélio Procópio - Um levantamento realizado pelo 18º Batalhão da Polícia Militar (BPM), que abrange Cornélio Procópio, Bandeirantes, Assaí e outras 17 cidades da região, mostra que 31% das infrações de trânsito cometidas no ano de 2015 estão relacionadas à falta de conscientização dos motoristas.
O não uso do cinto de segurança é o campeão disparado das autuações. Das 7.437 infrações registradas em 2015, 954 (12,8%) são pela falta de cinto no condutor ou passageiro. Logo em seguida aparece o uso de celular enquanto dirige, representando 9,57% do total.
O motorista sem habilitação também está entre as autuações mais frequentes, representando 8,94% dos casos. "Geralmente são menores de idade. Nesses casos é bom lembrar que o dono do carro, que liberou o veículo para que uma pessoa sem a carteira dirigisse, também é autuado", afirma a aspirante Karine Silva, do 18º BPM.
Outra infração que vem crescendo é o estacionamento em fila dupla. "Especialmente na frente de escolas. Os pais deixam o carro no meio da rua para buscar as crianças, mas esquecem todo o transtorno que causam no trânsito. Vamos fiscalizar isso melhor este ano", ressalta.
Entre os crimes de maior periculosidade, como a embriaguez ao volante, Karine acredita que embora essa infração ainda esteja entre as mais cometidas (126 casos em 2015), os números têm caído. "Graças ao endurecimento da legislação, que aumentou a multa e as penalidades", afirma.

PERIGO
Para a aspirante, as autuações de trânsito nas cidades de pequeno e médio porte estão relacionadas, geralmente, à falta de conscientização dos motoristas. "Como o trânsito nesses locais tendem a fluir mais calmamente, as pessoas relaxam, quase não usam cinto de segurança, falam no celular, deixam as crianças no carro sem o aparato correto, como a cadeirinha, e esquecem o perigo que estão correndo", afirmou.
Ela ressalta que as leis não existem com a finalidade de punição. "São medidas de proteção. Infelizmente o Estado tem que trazer a penalidade para proteger as pessoas, para que o cidadão, ao ser autuado, tome consciência de que um cinto de segurança, o respeito ao sinal vermelho, a atenção ao volante, pode custar a sua vida e também a dos entes queridos".
Rubia Pimenta
Especial para a Folha de Londrina

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