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Beto Richa sanciona lei que cria região de Angra Doce


A Lei 19.369, que cria a região turística do projeto Angra Doce, integrando os municípios lindeiros à represa de Chavantes, no Norte Pioneiro, foi sancionada pelo governador Beto Richa nesta segunda-feira (19). O deputado Luiz Claudio Romanelli, um dos autores do projeto, comemorou a conquista e destacou que a formalização da região turística será um dos grandes pilares do desenvolvimento dos municípios nos próximos anos.

“O projeto Angra Doce é extremamente importante ao Norte Pioneiro do Paraná e também aos municípios paulistas que fazem divisa com o reservatório da Usina de Chavantes. É uma região belíssima que agora será melhor divulgada e terá um apoio institucional e governamental para atrair visitantes. O turismo é uma indústria que gera empregos e riquezas, portanto precisamos apoiar  todas as iniciativas que permitam o crescimento e desenvolvimento dessa região”, disse o Líder do Governo.

A região de Angra Doce está localizada no entorno da Usina Hidrelétrica de Chavantes, na confluência dos rios Paranapanema e Itararé, na divisa entre os estados do Paraná e São Paulo, englobando 15 municípios situados no entorno da usina, dos quais cinco no Paraná e 10 em São Paulo.

“Teremos no Norte Pioneiro um forte desenvolvimento do turismo, uma indústria que não polui. Isto preservará os recursos naturais, fortalecerá a economia local, gerará emprego e renda, desenvolvendo a região como um todo”, disse Romanelli.


 
“São 400 quilometros de área de reservatório da Usina de Chavantes que podem e devem ser exploradas para o turismo, com a garantia da preservação dos recursos naturais. Um dos primeiros passos é potencializar as estruturas turísticas existentes e promover a capacitação de pessoal”, completou Romanelli.

O Projeto de Lei 3031/2015, que está tramitando pelo Congresso Nacional, institui a Região de Angra Doce como área de especial interesse do turismo, possui um mapeamento dos locais e eventos turísticos de todos os 15 municípios, com apoio das universidades da região e do Programa Cidades do Pacto Global da Organização das Nações Unidas.

O projeto chama-se Angra Doce porque a região se parece muito com Angra dos Reis, mas tem água doce. Cinco municípios do Paraná (Carlópolis, Jacarezinho, Ribeirão Claro, Salto do Itararé e Siqueira Campos), e dez de São Paulo (Barão de Antonina, Bernardino de Campos, Canitar, Chavantes, Fartura, Ipaussu, Itaporanga, Piraju, Ourinhos e Timburi) serão impactados pelas ações em Angra Doce.

A proposta, que é chancelada como projeto inovador pelo Programa Cidades da Organização das Nações Unidas (ONU), prevê montar uma governança envolvendo vários setores dois estados, envolvendo secretarias de governo, universidades e sociedade civil.

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