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Policiais civis de Londrina aprovam indicativo de greve

Policiais que compareceram na sede do Sindipol (Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região) na noite desta terça-feira (18) aprovaram por unanimidade o indicativo de greve a partir do dia 25 de junho. A categoria optou por aderir ao movimento de paralisação aprovado por professores da rede estadual de ensino no último final de semana. Nesta quarta-feira (19), docentes e servidores da UEL (Universidade Estadual de Londrina) também realizam assembleias no campus e no HU (Hospital Universitário). O funcionalismo cobra a reposição de 17% de perda salarial, que se arrastam há quatro anos sem pagamento. 

"Esperamos que o governador volte a dialogar conosco para cumprir a promessa que fez durante a campanha eleitoral. De qualquer jeito, faremos uma assembleia no início da manhã do dia 25 para deliberar novamente sobre a paralisação", disse o presidente do Sindipol, Michel Franco. Na próxima semana, os policiais se reúnem na frente da 10ª Subdivisão Policial, na rua São Pedro, Vila Siam, zona leste, na assembleia que pode confirmar a paralisação. 

Nos últimos dias, policiais civis que trabalham em outras cidades, como Cornélio Procópio, Apucarana e Jacarezinho, também decidirão sobre a interrupção das atividades a partir da semana que vem. 

PM 

Representantes da Polícia Militar adotam um tom mais ameno, mas demonstram indignação com a suposta falta de diálogo com o governo estadual. Em entrevista à FOLHA, o presidente da AVM (Associação da Vila Militar) do Paraná, coronel Washington Alves da Rosa, salientou que o clima nos quartéis "está tenso". Porém, por conta da legislação, a categoria não pode fazer greve. Ele não descartou a possibilidade de bloqueios nos destacamentos, mas reiterou que os policiais "não querem transformar o Paraná em um Espírito Santo", comentou. 

CURITIBA

Representantes da Adepol-PR (Associação dos Delegados de Polícia do Paraná), o Sidepol-PR (Sindicato dos Delegados de Polícia do Paraná), o Sinclapol-PR (Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná), o Sindipol-PR (Sindicato dos Policiais Civis do Paraná), a UPC-PR (União da Polícia Civil do Paraná), o Sinpoapar (Sindicato dos Peritos Oficiais e Auxiliares do Paraná), a ABC (Associação Brasileira de Criminalística) e a ADPJ (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Judiciária) se reuniram nesta quarta-feira (19) a fim de deliberar e aprovar medidas conjuntas a serem colocadas em prática objetivando a urgente adimplência do reajuste inflacionário acumulado no período (data-base). Conforme as entidades, o congelamento salarial dos servidores perdura faz quatro anos.

As entidades representativas de cada classe e dos servidores policiais de modo geral, no que tange à possível não atendimento ao pleito apresentado, decidiram:
a)      Que os Policiais Civis e Científicos farão apenas o releasing para a imprensa das operações policiais;

b)      Realizar entregas simbólicas de viaturas por meio de carreata, a ser realizada às 13:00 horas do dia 24/06/2019;

c)      Obedecer a carga horária laboral constitucional de 40 (quarenta) horas semanais;

d)     Obedecer estritamente as normas de segurança policial, inclusive em relação à célula mínima de 02 (dois) policiais civis por diligências e escoltas de presos;

e)      Não trabalhar com equipamento vencido ou defeituoso;

f)       Apoiar e participação junto às manifestações acerca de greve;

g)      Divulgar o movimento em faixas;

h)      Exigir que o governo estabeleça requalificação a todos os Policiais Civis;

i)        Cientificar a sociedade, através dos meios necessários, acerca da crise de recursos humanos na Polícia Civil e na Polícia Científica.

j)        Divulgar na imprensa que outras instituições estão recebendo a data-base;

k)      Mostrar à sociedade que atualmente os policiais civis e científicos estão apenas recebendo 83% do salário, quando é levado em consideração a remuneração anual. 

FONTE - FOLHA DE LONDRINA

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