[Fechar]

Últimas notícias

Homem com arma é detido perto do Congresso nos EUA

Tiroteio isolou o Capitólio por mais de uma hora; mulher que passava pelo local ficou ferida, mas sem gravidade

Brendan Smialowski/AFP
Policiamento foi reforçado no Capitólio após o incidente; governo descarta ato terrorista

São Paulo - A polícia atirou contra um homem que sacou uma arma no centro de visitantes do Capitólio (sede do Legislativo americano). O homem, não identificado, foi levado ao hospital. Na ação ocorrida ontem, uma mulher que passava pelo local ficou ferida, mas sem gravidade. O chefe da polícia do Capitólio, Matthew Verderosa, afirmou que o homem era conhecido pela segurança do local. "Acreditamos que é o ato de uma única pessoa que já frequentou o local anteriormente. Não há razão para acreditar que seja mais que um ato criminoso", afirmou. Uma fonte do governo citada pela agência Reuters disse que não há evidência de conexão com ato terrorista.
O incidente ocorreu em um dia de feriado, em que congressistas não estavam trabalhando e poucos estavam em Washington. Ainda assim, o tiroteio isolou o Capitólio por mais de uma hora, com funcionários e turistas correndo para se abrigar dentro de salas sem saber o que ocorria. Ambulâncias e carros de bombeiros se posicionaram ao redor do edifício, isolado dos turistas que enchem a cidade nesta época do ano atrás das cerejeiras em flor. A Casa Branca também acabou isolada brevemente. Relatos iniciais indicavam que um policial havia sido atingido, o que não foi confirmado pelas autoridades.
Em entrevista, o chefe da polícia do Capitólio disse que ainda não estava claro quantos policiais tinham disparado tiros. Segundo Verderosa, uma arma foi recolhida no local, e o carro do homem foi identificado nos arredores. Apesar de dizer que o homem já era conhecido da segurança do local, Verderosa não confirmou relatos de que ele seria Larry Dawson, homem que interrompeu uma sessão da Câmara no ano passado. Naquele episódio, um tribunal emitiu ordem determinando que Dawson ficasse afastado do Capitólio.
O caso ocorre menos de uma semana após os ataques em Bruxelas, que deixaram pelos menos 35 mortos, em números atualizados, e mais de 300 feridos com três explosões no aeroporto e no metrô, o que levou os EUA a aumentarem o nível de alerta antiterrorismo em pontos turísticos e centros políticos. E um dia após um atentado matar 70 pessoas no Paquistão.
Folhapress
FOLHA DE LONDRINA
UA-102978914-2